segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ANÁLISE DA MÚSICA "AMIANTO" - SUPERCOMBO


AMIANTO
SUPERCOMBO


ANÁLISE DA MÚSICA "AMIANTO" -  SUPERCOMBO


Bem, essa música fala sobre um assunto bastante falado hoje em dia: Suicídio. Recentemente, o cantor do Linkin Park, Chester Bennington, cometeu suicídio. Uma série americana também, Thirteen Reasons Why, ganhou bastante relevância, e a história é de uma garota que comete suicídio..............mas vamos a análise 😋


Queria chamar a atenção de que algumas músicas que serão analisadas, muitas vezes, eu não vou analisar apenas pela a música em si, mas sim, pelo o assunto da música, pela divulgação da banda, para te fazer pensar sobre o assunto, para você conhecer a música....talvez essa música seja a primeira que a analise é meio clara, mas que o assunto e a banda valem a pena ser melhor divulgados. 


No primeiro estrofe, percebemos que alguém chama a moça da sacada, mostrando claramente que ela ia se suicidar.*Sacada é o mesmo que varanda. Sim, ela ia se jogar do prédio😲. Logo em seguida, esse "alguém" pede para a moça parar de brincar de morrer: Isso seria a ideia de que as pessoas quando vão ficando mais velhas "brincam de morrer". Tipo, os vícios, de todos os tipos: Álcool, tabaco, chocolate, refrigerante, remédios,.... visto que se viciar nessas drogas você vai se matando aos poucos, "tendo" consciência disso, por isso o "brincar de morrer" se ligou? Brincar seria a diversão (festa) e no final você está se matando com os vícios. No caso, a menina é nova para brincar de morrer ou brincar com a vida. Acho que viajei um pouco, mas é pra frente que o trem anda.

Moça, sai da sacada
Você é muito nova pra brincar de morrer

Ja nessa parte, a pessoa pergunta o qual foi o motivo pelo qual a moça está querendo se matar. Hoje em dia, tudo é motivo para os jovens cometerem tal ato. Seja por conta das notas na escola/pressão do vestibular, falhas amorosas, falta de dinheiro, vazamento de fotos íntimas... tudo os jovens veem o suicídio como a solução para os problemas. Logo em seguida, o "alguém"... é um rapaz qualquer, que foi passando da rua , viu a atitude da moça e resolveu ajudar. Detalhe é que o rapaz se encontra já perto da moça e não falando com ela da rua. Fui claro? Pois bem, no decorrer ele pede para ela descer da varanda; tomar um café para conversar; Para ela poder desabafar e ele, enfim, tentar convencer a jovem a não fazer aquilo. 

Me diz o que há, o quê que a vida aprontou dessa vez?
Venha, desce daí
Deixa eu te levar pra um café, pra conversar
Te ouvir
E tentar te convencer




Gostei bastante de analisar essa parte. O rapaz faz uma analogia para tentar convencer a moça. A primeira parte, ele fala que a vida é como a sua mãe que te obriga a fazer as coisas (ruins) mas que são boas para você. Contraditório? Um exemplo mais simples é quando sua mãe te obriga a comer feijão... eu particularmente não gostava de comer feijão quando era criança, entretanto ela me obrigava  a comer porque faz bem para minha saúde, apesar do gosto ser ruim. No caso da música, ele usou vegetais/legumes. E faz uma comparação disso com a vida: Às vezes a vida é ruim, mostrando alguns sacrifícios, mas que depois você será recompensando por isso(esses sacrifícios). Exemplificando mais uma vez, é tipo sua mãe te pedindo para estudar porque sabe que fazendo isso, certamente, seu futuro será melhor. 

Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem

Na segunda parte, ele compara a morte com o pai. Ele mostra que existe dois tipos de dor na vida, aquelas que são passageiras( e servem de aprendizado), como as que eu citei anteriormente. E as que duram para sempre como é o caso dessa segunda, mostrando a questão dos "traumas de infância". Deve ser inesquecível ver o seu pai bater na sua mãe. No fim do estrofe, o rapaz fala isso, no sentido de que: Os filhos nunca irão crescer e de que seu pai pode precisar deles no futuro. Ficou um pouco confuso essa frase, mas é isso.

E a morte é como pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã



Nessa parte, o rapaz fala que vai ajudar a moça a superar seus problemas para tentar fazê-la mudar de ideia. A última frase desse estrofe deixei para analisar no final.


Moça, não olha pra baixo
Aí é muito alto
Pra você se jogar
Vou te ouvir
E tentar te convencer
(Somos programados pra cair)


x2

Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem
E a morte é como pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã



E o rapaz termina a fala revelando que nem sempre estamos nos melhores dias. A vida é isso....como falou o grande Charlie Brown Jr "Dias de luta, dias de glória".

Mas, tudo bem, nem sempre estamos na melhor


Essa parte seria a fala da menina, ela fala que ninguém é de ferro (chorar não paga imposto) mostrando que os de luta de algumas pessoas podem ser tão ruins ao ponto de que algumas não aguentem a dor. Essa história não tem um final, mas sendo otimista, o rapaz conseguiu convencer a moça, visto que ela abriu uma conversa com ele, coisa não muito comum quando alguém quer se matar....  e ela abrir espaço para uma conversar com o rapaz. Sendo pessimista.....💔

Moço, ninguém é de ferro
Somos programados pra cair







Espero que tenha gostado, até a próxima 😥



* Essa é apenas minha interpretação, tem uma diferente? Comente aqui embaixo.

** Não esqueça de curtir nossa página no Facebook: Análise da letra. Além de seguir o blog e cadastrar seu e-mail no mesmo (lembrar de verificar o e-mail para confirmar o cadastro).